segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ainda há tempo?

Museu de Arte Popular... reabriu à beira Tejo


Reabriu em Lisboa o Museu de Arte Popular, que esteve encerrado durante quase uma década.

Correu risco de extinção e com ele o seu espólio, mas acabou por ser salvo graças à esforçada intervenção cívica de numerosos lisboetas.

Criado nos anos 40 do século passado. o Museu de Arte Popular difundiu um país rural, através das manifestações culturais do povo dos campos e aldeias.

O Museu de Arte Popular é uma peça da autoria do Arquitecto Jorge Segurado, secundada na época por outros grandes artistas plásticos e decoradores como Carlos Botelho, Tomás de Melo e a grande pintora de Évora Estrela Faria, que assina um belo mural.

Esperemos que o IGESPAR classifique mais esta bela peça histórica da arquitectura Nacional.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Pinceladas à solta

Com o espírito de saber de experiências feito, iniciei no Verão de 1999 um pequeno curso de pintura. Foi a minha primeira experiência de óleo sobre tela.
A aprendiza era eu, o mestre, o pintor Camol d’Évora. Pintor figurinista, um dos poucos em Portugal a utilizar a técnica do Pontilhismo, saído do movimento Impressionista.


Com a singeleza de uma aprendizagem aqui fica o testemunho.

Veja o site do Professor Camol D´Évora



domingo, 19 de dezembro de 2010

MOTIVAÇÃO PARA SER PROFESSOR/A

MOTIVAÇÃO PARA SER PROFESSOR/A
(Jesus, 2004)


1. Como professor/a eu desejo … mostrar e manter entusiasmo pelo ensino
2. Como professor/a gostava muito de … permitir que cada aluno tenha oportunidade de se expressar a partir do tipo de inteligência que nele predomina, construindo com ele uma relação de maior proximidade. 
3. Como professor/a esforçar-me-ei por … ir ao encontro das necessidades dos tempos que vivenciamos. 
4. Como professor/a quero ardentemente … ligar o saber com o saber-fazer. 
5. Como professor/a farei todos os possíveis por … corresponder às expectativas dos alunos dando resposta ao cumprimento dos seus objectivos.
6. Como professor/a não desejo que …exista indisciplina dentro da sala de aula.
7. Como professor/a tentarei evitar que … possa vir a ser influenciada por informações prévias, preconceitos, estados de espírito, impressões ou simpatias pessoais.
8. Como professor/a não quero que … me acusem de não aceitar novos desafios.
9. Como professor/a receio que … haja injustiças na avaliação.
10. Como professor/a o que mais desagradaria era que …em situações difíceis não saber reagir adequadamente.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Imperdível

As Metas de Aprendizagem constituem o tema em destaque nesta edição do
Magazine de Educação. Em foco, também, as conferências de educação
promovidas pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, bem como o mais
recente estudo do Observatório dos Recursos Educativos.

Isto e mais no Magazine de Educação N.º 5.

Boa leitura!

Para aceder ao quinto número da publicação,clique aqui
http://www.portoeditora.pt/espacoprofessor/magazine-educacao-n-5

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Roda de Leitura e inauguração de exposição dedicadas a Fernão Mendes Pinto

 
Na próxima Quinta-feira, dia 25 de Novembro, às 21.00 horas, inaugura na Biblioteca Pública de Évora uma exposição que homenageia Fernão Mendes Pinto e a sua obra Peregrinação. Para tal vai ter lugar uma Roda de Leitura dedicada ao autor, para a qual foi convidada Alexandra Pelúcia, autora do livro Piratas e Corsários Portugueses, uma obra que nos fala da história quase desconhecida dos corsários e piratas portugueses no Oriente.

sábado, 20 de novembro de 2010

TIC nos Processo Pedagógicos do Século XXI

TIC nos processos pedagógicos do século XXI


Actividade 2 - Tecnologias de Informação e Comunicação e conteúdos curriculares


Qual o impacto das TIC no conteúdo da sua disciplina?

A integração das novas tecnologias de Informação na escola promove o gosto de aprender. Porém, esta integração não é só por si garantia de boa prática pedagógica. Alguns produtos Multimédia são maus produtos pedagógicos e por vezes também há más utilizações pedagógicas. A solução passa por não interpretar-mos apenas o guião escrito por outros devemos construir os nossos próprios materiais, não cair na tentação de formatos prontos a utilizar.

Em que medida o uso de TIC “subverte” a cultura de ensino e aprendizagem típica da sua disciplina?
Promover a aprendizagem no aluno é o objectivo principal do professor.
Durante muito tempo a escola teve por única tarefa transmitir à criança os conhecimentos adquiridos pelas gerações precedentes e exercitá-la nas técnicas especiais do adulto
O professor hoje, não é mais o detentor do conhecimento, aquele que sabe tudo e os seus alunos são meros receptores do conhecimento. Com a quantidade de informação que está ao alcance de todos principalmente na Internet, o trabalho isolado do professor já não satisfaz.
  As Tic podem promover a relação professor – aluno diminuindo o papel de “instrutor”de saberes do professor. Permitem fomentar o pensamento crítico, reflectido, propagador de informação, interactivo, mais apelativo, criativo e dinâmico, tanto para professores como para alunos.
Actualmente no exercício da actividade docente, essa relação passa pelo esclarecer dúvidas, propor exercícios, criar estímulos através do uso da internet, das redes sociais , de construção de blogs de partilha de interesses e conteúdos, passa ainda por promover eventos , celebrar acontecimentos e dinamizar propostas interdisciplinares. O uso das Tic ajudou a escola a sair dos seus muros.

Quais as mais-valias educativas em relação a outras formas de trabalho?

 Exige-se do professor uma postura diferente da tradicional visando possibilitar que o aluno "aprenda a aprender" e consiga ter acesso a toda a informação disponível em fontes de pesquisa variadas.
Torna-se necessário que o aluno e professor conheçam os recursos existentes e saibam lidar com eles.
A informática é potenciadora de novos meios de aprendizagem e criadora  de novas técnicas de organizar informação e compreender novas culturas, bem como aglutinar projectos ,promover intercâmbios entre turmas, organismos e ateliers de aprendizagem .
Potencia a autonomia na realização dos trabalhos propostos.

Que formas de uso das TIC na sua disciplina quer seja pelo professor quer seja pelos alunos ou por ambos consegue identificar?

Parece-me que se tornou mais fácil aprender e ensinar.
Tornou-se mais fácil motivar, recorrendo a conteúdos interactivos, filmes, imagens, spots publicitários, procura de novas técnicas e processos de aprendizagens, digitalizando imagens, conhecendo novas culturas, novos contextos, viajando pelo mundo ao alcance de um clik.
Em que medida o uso de TIC “subverte” a cultura de ensino e aprendizagem típica da sua disciplina?
           O professor, além de conhecer as teorias existentes sobre a aprendizagem, deve também saber utilizar os recursos disponíveis através da Internet. Este conhecimento dos recursos e fontes poderá ser aplicado na construção do conhecimento, tanto do professor como dos alunos.
 É muito importante para o processo de ensino - aprendizagem que o professor conheça tanto as teorias de aprendizagem como os recursos disponíveis que podem ser aplicados em várias metodologias de ensino. Desenvolver a Literacia Visual é um processo sempre inacabado de aprendizagem que contribui para o desenvolvimento pessoal e social, num contexto em que o domínio de literacias multíplas é cada vez mais importante.
Actividade 3 - A aprendizagem Humana

Qual o impacto das TIC no trabalho educativo ?

A integração das novas tecnologias de Informação na escola promove o gosto de aprender. Porém, esta integração não é só por si garantia de boa prática pedagógica. Alguns produtos Multimédia são maus produtos pedagógicos e por vezes também há más utilizações pedagógicas. A solução passa por não interpretar-mos apenas o guião escrito por outros devemos construir os nossos próprios materiais, não cair na tentação de formatos prontos a utilizar como no caso do powerpoint.

Segundo a Teoria Cognitiva da Aprendizagem Multimédia o cérebro humano tem mais facilidade em processar a informação e construir informação coerente se esta se apresentar conjugando dois canais - Auditivo /Verbal e Visual / Pictórica – ambos os canais têm uma capacidade de processamento limitada. Assim são três os pressupostos da Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimédia:
   -Canal Duplo
   -Capacidade Limitada
   -Processamento activo
O cérebro funciona com três memórias:
     Memória Sensorial – Capta sinais exteriores cabendo á memórias seguintes classificá-los
    Memória de Curta Duração – Tem uma capacidade muito limitada onde são processadas as informações captadas pela memória sensorial ou recuperadas da memória de longa duração.
    Memória de Longa Duração - com uma capacidade enorme e que actua como repositório organizado de conhecimentos

Assim a elaboração de materiais didácticos, principalmente os que utilizam multimédia, deve
seguir alguns princípios para, assim, diminuir a sobrecarga cognitiva do aluno e potencializar a  sua 
Aprendizagem, tais como:

- Principio da Representação Múltipla - Combinar palavras e texto.
- Principio da Proximidade Espacial - Proximidade de imagens e texto correspondentes.
- Principio da Proximidade Temporal - Palavras e imagens devem apresentar-se em simultâneo e não sucessivamente.
- Principio das Diferenças Individuas - Ter em conta diferente níveis de conhecimento e orientar o assunto de modo a criar paralelismos.
- Principio da coerência - Excluir palavras imagens ou sons não relevantes para o assunto.
- Principio da Redundância - Utilizar animação e texto, torna-se mais efectivo do que animação, texto e narração
Embora a informação entre no sistema de formação humano através de um canal, é possível que os aprendizes consigam converter a representação, de forma a ser processada no outro canal.
Existem várias teorias sobre a aprendizagem que não são consensuais:
 - Behavioristas que centram o estudo na relação estimulo - resposta
 -Humanistas que focalizam o carácter único da experiência de cada um
 -Cognitivas em que o aprendiz é capaz de interpretar estímulos e decidir as suas respostas de forma deliberada 

Fehispor 1ª edição transfronteiriça




FEHISPOR NA MOSTRA PORTUGUESA

 
Data: 25 a 28 Novembro2010
Local: Feira de Badajoz IFEBA


Este ano a Fehispor quer ser o lugar de união de duas culturas que durante anos estiveram
ligadas e ao mesmo tempo separadas por uma fronteira: Espanha e Portugal. Essa linha, como
muitos poetas, sociólogos e políticos a chamaram, desaparece na Fehispor, lugar onde as duas culturas se fundem numa só realidade.


(Fehispor) Saber mais...

Universidade Sénior

Universidade Senior em destaque
No ciclo de conferências VI Aprender no Alentejo,O director da universiddae sénior, Profº Doutor Bravo Nico
Iniciou o ciclo de conferências subordinado ao tema “Solidariedade”.
Destacou o papel da solidariedade, partilha e a prória dinâmica do banco alimentar na pessoa da sua presidente Isabel Jonet.  

(Banco alimentar)Saber mais...

(Tulio Espanca)Saber mais...

Utopia Azul

                               
UTOPIA AZUL
Exposição Colectiva

De 6 a 30 Novembro 2010
Palácio D.Manuel,Évora

Surge por vezes entre conversas de café, que Évora tem perdido
toda actividade cultural.
Somos uma cidade património da Humanidade
mas pouco virada para o exterior na procura de novos conceitos culturais.

PARABÉNS, por isso á Câmara Municipal  de Évora pela excelente exposição com que nos presenteou
No excelente espaço do Palácio D. Manuel.
Faltou foi mais promoção.


(Utopia Azul) Saber mais...

My Teaching Philosophy

Alguns dias atrás, folheava uma revista e num artigo de opinião, cujo titulo “Sal e Pimenta “ centrei a minha atenção. A Escola de Hoje era o subtítulo.
  
Nesse artigo, e na primeira pessoa, um jovem que dizia não se interessar nada por “coisas de estudo “ e essas “cenas foleiras “, queria manifestar a sua opinião sobre os trabalhos de casa, o chegar a horas, o estudar, o ser necessário ler. Dizia então o jovem:
“atão não estamos lá para que nos ensinem? Eles que se esforcem, para isso é que lhes pagam…
Tá certo, não dou para estudos, sou melhor a curtir um som, tenho 19 anos nunca mais quero saber da escola!
Vou para o rendimento como o meu pai e aí é que vai ser curtir! Já está na altura de me pagarem o que me devem: o meu merecido sustento! “
                                                                                                                        
Será este um caso de provas de recuperação e mais provas de recuperação a matemática, a inglês, a português…?
Talvez sim. Para saber ler as letras das canções quando está a “curtir “ um som, ou a fazer a contabilidade da colecção de CDs.

Numa época em que a requalificação dos espaços escolares serve de propaganda politica, seria útil que também fosse uma época de “requalificação” de métodos e de mentalidades.

Deixemo-nos de pedagogias de gabinete.

Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino aprendizagem.

Não é esta a requalificação escolar que queremos. Queremos desafios. Desafios com programas multidisciplinares de cariz mais técnico atribuindo competências especificas com vista a avaliar tendo em conta o perfil do aluno á saída do ciclo de formação. É este o desafio de cada aula, a discriminação positiva, a valorização do estudo, do comportamento, da iniciativa, da sociabilização, da responsabilidade e da compreensão da Língua Portuguesa.
Para quê?
Para premiar o mérito.
Ser um aluno diferenciado.
Podemos até desvalorizar o propósito de atribuição de mérito àqueles que nada mais têm a fazer do que estudar. Estudar nesta escola em que se promove o facilitismo, em que se reduz o tempo de aprendizagem com processos Bolonha, então que mérito tem esta diferenciação?
Tem o mérito, que a sociedade permitiu dar a estes jovens de hoje. Polivalentes, poliglotas, multidisciplinares, cidadãos do mundo, trabalhadores incansáveis na procura de novas oportunidades e desafios.
É este o mérito da oportunidade, das novas oportunidades. Conceder oportunidades á oportunidade perdida, porque o que eu “gostava era de curtir um som “mas agora o que eu gosto é de “ganhar o meu sustento”. Valeu a pena andar na escola diria agora o jovem que denunciava o saber ler, saber estudar, saber fazer quando tinha 19 anos e nenhum mérito.

A escola tende a uniformizar-se de norte a sul, este a oeste, sem conhecer os seus alunos, as suas expectativas e objectivos. 
Com vista a promover o sucesso educativo, mas sem recurso a provas de recuperação, cada professor pode fazer a diferença na vida dos seus alunos.

Valores e atitudes têm actualmente um peso de 35% nos critérios de avaliação, sabendo cada professor, desde logo, que esses valores são os valores que cada aluno traz do seu seio familiar, do exemplo dos seus pares, das suas experiências e orientações.

Estabelecido este compromisso, a escola requalificada na sua estrutura física, poderá propor-se á requalificação dos seus recursos humanos. Necessário será, por isso, o regresso a acções de formação.

Podemos questionar – Para que fim?
Para ensinar conteúdos e fomentar o pensamento crítico.
Ensinar é fácil?
É fácil, quando se faz com dedicação, com profissionalismo desafiando o método e requalificando estratégias.

Aprender é difícil?
É difícil, quando não se criam oportunidades orientadas por valores e atitudes com vista a ultrapassar os medos e a ganhar o sucesso.

Bem hajam os professores da escola de hoje que foram os alunos da escola de ontem.